quinta-feira, 17 de março de 2011

Carta aberta de um Encarregado de Educação sobre a Escola Básica de Cabeceiras de Basto

O seguinte texto refere-se a uma "carta aberta" enviada para o jornal "O Basto" por um encarregado de educação devidamente identificado.

Direcção da EB 2 e 3 abre caça às bruxas

ISTO SÓ VÍDEO!

Um vídeo caído na internet que denuncia uma “sala de aulas” transformada numa autêntica queda de água deixou de cabeça perdida os responsáveis pela EB 2 e 3 de Cabeceiras de Basto. Mais preocupada na descoberta dos autores do filme, e de quem colocou no Youtube, do que garantir as condições mínimas exigíveis para o normal funcionamento das aulas, a direcção daquela escola foi célere e empenhada nas diligências com vista à identificação dos “prevaricadores”.
Professores foram ouvidos, os quais depois (como que para sacudir a água dos seus capotes) interrogaram estudantes, e à mistura foi incentivado o espírito de bufo no seio dos alunos. Tudo num clima pidesco e intimidatório que deixou jovens à beira de um ataque de ansiedade. Valha-nos saber que estão os pais atentos aos sinais destas “iniciativas pedagógicas”…
No vídeo de quase três minutos, supostamente captado por um telemóvel, pode ver-se a chuva a cair como na rua, com baldes a aparar a água que jorra do tecto da “sala de aulas”, os funcionários de vassouras nas mãos e os alunos num canto para se protegerem da intempérie (alguns até debaixo do guarda-chuva!). Um filme que não passou indiferente às redacções da RTP, semanário “Expresso” e “Jornal de Notícias”, que logo colocaram o seu conteúdo nos respectivos sites.
Na medida em que tal cenário, ao ganhar contornos de dimensão nacional, acabou por embaraçar e comprometer os nossos responsáveis autárquicos (tão ciosos da sua boa imagem mediática), não desdenho a probabilidade da acção destemperada e desadequada da direcção do estabelecimento de ensino em causa ter sido executado segundo “ordem camarária”. Estarei equivocado? Julgo que não, e a minha convicção é reforçada pelo histórico de vassalagem dos dirigentes da EB 2 e 3 ao poder político local. Aqui, como noutras ocasiões, os professores da direcção da escola comportaram-se como sequazes tarefeiros ao serviço dos políticos da Câmara.
Apesar da História insistir nos seus ensinamentos, ainda há quem não tenha aprendido que não é matando o “mensageiro” que conseguem evitar a “má noticia”…

P.S. – Com a direcção da EB 2 e 3 de cócoras perante o poder político, não deixa de ser bem audível o silêncio da Associação de Pais acerca das condições indignas em que os alunos assistem às aulas e sobre o inusitado atraso na conclusão das obras de remodelação do estabelecimento de ensino. Os seus elementos não foram eleitos para zelar pelos interesses dos seus filhos?!
A ausência de posição é sintoma da incompetência ou antes um sinal de medo de confrontar os “donos do concelho” com a triste realidade.

(Um encarregado de educação devidamente identificado)

Jornal "O Basto" 11-03-2011

Aqui fica o vídeo referido em cima:




Mais uma vez a JSD, repudia a atitude dos dirigentes Municipais e reclama pelos direitos da Juventude Cabeceirense, que mais uma vez é passada para segundo plano. Enquanto a "barretada" da construção da nova E B 2, 3 S continua, devido aos milhões em disputa,os alunos têm aulas nestas precárias condições.
Para além disso, a submissão dos dirigentes da Escola, ao executivo Municipal, fez com que a grande preocupação, mais uma vez, não fossem as condições miseráveis dos alunos, mas sim...o responsável pela autoria do vídeo, para assim lhe ser dada a devida sanção.

Qual aula de história, sobre o tempo do Estado Novo!!!??

“Portugal não é isto, nem tem de ser isto” Francisco Sá Carneiro




A Juventude Social Democrata considera que o tempo de confiança deste governo terminou. Este governo é responsável pela doença e lamentavelmente assume o papel de praticante de eutanásia aplicada ao próprio país. Mais uma vez, provou-se que o Governo não cumpre com a sua palavra e com as suas responsabilidades perante os portugueses.

Passaram apenas dois meses sobre a entrada em vigor de um orçamento duríssimo para 2011, hoje o Governo surpreende o país com mais um pacote de austeridade. E este pacote não vale apenas para 2012 e 2013 mas deixa a porta aberta a mais medidas adicionais no futuro.

Ainda há uma semana ouvíamos José Sócrates festejar a execução orçamental dos dois primeiros meses como tendo sido um sucesso. Afinal, se tudo está a correr tão bem, e o Governo está a ser competente na execução orçamental com que se comprometeu, para quê novas medidas?

Diz José Sócrates que estas são medidas para “convencer toda a gente de que Portugal vai cumprir as metas”. Será que José Sócrates não percebe que é ele próprio que já não convence ninguém? Como é que alguém que baixa impostos e aumenta os vencimentos antes das eleições para logo depois os inverter pode querer convencer alguém?

Chegou a hora de dizer BASTA! Os portugueses não aguentam mais sacrifícios em vão. Os portugueses não aguentam mais não saber quantos mais sacrifícios vão ser precisos para fazer face a uma crise que o governo PS agrava a cada dia que passa. Os portugueses não aguentam mais acordar sem saber que rendimento lhes será cortado no dia seguinte para compensar os cortes que o próprio Estado não faz na sua própria despesa.

Está claro aos olhos dos portugueses que este governo não tem uma estratégia para virar a página e devolver a confiança ao país. Este Governo já só tem um único objectivo: a sua própria sobrevivência política. As famílias não poderão suportar mais agravamentos de impostos e perdas de rendimentos sem terem a certeza de que o país tem um rumo, sem estarem convencidas de que os sacrifícios terão recompensa.

Para a JSD, este Governo perdeu a legitimidade para continuar a governar. É hora de devolver a palavra aos portugueses. É hora de devolver a esperança a Portugal.

É melhor mudar de governo antes que seja tarde demais. Deixamos aqui ainda um apelo ao PSD para que também diga “Basta” e não deixe este Governo continuar a conduzir o país para o fosso e se assuma como a alternativa responsável que sabemos que é e que o país reconhece como única para resolver os problemas que o País enfrenta.

Como dizia Sá Carneiro “Portugal não é isto, nem tem de ser isto”

Viva Portugal!